Segunda-feira, 30.05.11

Desintoxicação

desintoxicação
s. f.
1. Tratamento destinado a eliminar os tóxicos e a reparar as desordens que eles provocaram.
2. Acção! de eliminar o que influencia insidiosamente pessoas.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
É este o meu estado, em desintoxicação, em desabituação. De que? Dele, dela, de todos e tudo o que ultimamente me tem atormentado o espírito. Desintoxicação desse veneno que é a ausência de escrita.
Provavelmente daqui a uns tempos tudo volta ao mesmo, se calhar é até já amanhã, mas este é o meu mote hoje.
Seguir em frente.
música: O Lugar - Tiago Bettencourt
publicado por Rita Matias às 14:16 | link do post | comentar
Domingo, 29.05.11

Saber dizer basta

... é uma virtude.

 

Saber dizer não, um ensinamento.

 

 

 

Hoje talvez escreva por escrever, porque os erros ortográficos têm sido tantos que preciso do corrector para saber se não digo uma barbaridade, e acima de tudo, porque estou sem paciência para ler e escrever psicologia. Acordar as 8 e meia duma manhã de Domingo, deixa-me K.O., mas foi por uma boa causa. Este semestre já consegui fazer duas coisas que sempre quis fazer, por mais simples e ordinárias que pareçam: dar sangue e participar na recolha de bens alimentares para o Banco Alimentar. Hoje foi dia da segunda, aqui por Lisboa, e soube bem. O pior foi o sono com que fiquei. Mas, terminadas as actualizações, vamos ao desbarato literário do costume.

 

 

Não sou nenhuma santa, nunca fui e nem tenciono ser, no entanto, desta vez recorri a uma virtude. Disse basta a mim mesma, principalmente disse basta a quem já não merece nada, e tenho tentado dizer basta a quem para mim merece mais do que tudo o que eu tenha para dar. Basta porque? Porque há limites, e ultrapassados esses limites, as coisas são tudo menos saudáveis e normais. Basta porque estou tão, mas tão farta de confusões. Basta porque nos próximos tempos tenho de me focar no estudo ou as coisas dão para o torto.

Assim, tenho tentado dizer não a mim mesma, aos pensamentos idílicos que adormecem-me, às hipóteses rebuscadas que procuro. Um não à imaginação. Ela que só trabalha para me dar dores de cabeça.

 

Se me ajudasses em psicologia é que era trabalho...

 

 

 

Por último, já lá vai outra semana em Lisboa com fim-de-semana incluído... Soube a tão pouco os últimos dias na minha casinha. Mesmo a pouco. Preciso de mais. Bendito 10 de Junho e feriado municipal cá da cidade!

 

publicado por Rita Matias às 15:56 | link do post | comentar
Sábado, 21.05.11

Like a drug to me

  Ligar o leitor de música no tradicional modo aleatório às 2 e meia da manhã tem algo de hipnótico.

 

 

  Não me apetece falar da confusão do costume, das desgraçadas do costume, da chatice do costume. Esta semana finalmente comecei a pensar em mim e por mim, e acho que isso se notou. Talvez ao ver/ouvir que para ela está tudo bem as coisas para mim tenham finalmente evoluído um pouco. Custou? Bastante. Custa? Infelizmente. Custará? Só resta saber quanto...

 

  Mas a semana foi boa, foi feliz, alegre e cheia de gargalhadas, foi amizade e confidência, foi reencontro, foi cinema e pausa no dia-a-dia, foi regresso a casa, foi excelentes notas do meu pequeno, foram horas passadas simplesmente à conversa, foram dias melhores porque há alguém ao meu lado, como o esporão que não deixa a casa desmoronar. E ele não precisa de muito para ser tudo isso, feliz e infelizmente, pois há sempre o reverso da moeda. Não posso precisar assim tanto de uma pessoa, das pessoas, para me sentir bem comigo própria, ou ainda virá o dia em que a parede caí e não há nada que ampare.

 

  Estou feliz, isso é que importa.

publicado por Rita Matias às 02:41 | link do post | comentar
Terça-feira, 17.05.11

Porta Aberta

Eu tentei, é apenas o que me apetece gritar, EU TENTEI! A gritar como quem luta contra o mundo, pois é parte dele que está a extinguir-se.

 

Sim, eu sou sentimental, lamechas e dramática, eu pego em pequenas coisas e transformo-as em gigantes, e às não tenho noção disso. Mas se é esse o caso, se estou eu a errar, porque simplesmente não queres saber? Porque simplesmente achas que o mundo corre normal, quando é óbvio que isso não acontece?

 

Eu tentei...

Eu fui ter contigo e perguntei, fui com o mínimo de rancor que consegui, e esperei, pelo nada que me deste.

 

Com que então está tudo bem e eu não notei....

 

 

Apostei errado em ti, apostei mal quando te dei uma parte de mim, do meu tempo. Quando te pus no maior dos patamares. Quando te igualei àqueles que sei que sempre estarão comigo.

Porque para mim é simples, tenho conhecidos, amigos, bons amigos e família, e tu chegaste à categoria mais alta, chegaste e teimas em querer sair dela.

 

Tens a porta aberta, mas não negues o evidente, não feches os olhos.

 

Eu tentei...

publicado por Rita Matias às 19:18 | link do post | comentar
Terça-feira, 10.05.11

ups, she did it again

  Já não percebo nada daquela cabecinha, mesmo nada.

 

  O problema é o que me custa isto tudo, sentir que simplesmente deixei de existir para uma das pessoas que me é mais querida. E não percebo, não consigo perceber nada disto e fico atrofiada, e penso que se calhar sou eu que estou a ver coisas que não existem, e perco a confiança no meu raciocínio, e não tenho paciência para estudar, e os fins-de-semana custam porque sinto-me sozinha, e as semanas custam porque a ausência dela está mais presente, e há pessoas maravilhosas à minha volta que já devem de estar fartas de me ouvir falar no mesmo, que não merecem levar comigo em cima, mas que incrivelmente estão lá de braços abertos.

 

  Só não quero deixar a minha imaginação a solta, ou ainda me magoo mais.

publicado por Rita Matias às 15:31 | link do post | comentar

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