Terça-feira, 29.03.11

Via telemóvel!

Primeiro post via telemóvel! É o que dá estar numa fila há quase duas horas e sentir que isto anda desactualizado :D
Bem, primeiro que tudo tenho de afirmar de actualmente estou bem comigo e com o mundo, mas nem sempre tem sido assim. Parece que ultimamente só crio problemas com aqueles que me rodeiam, pego em coisas miúdas e parvas e transformo-as num drama. Ou então não... Se calhar também estou a ser injusta comigo mesma e até tenho razões para estar chateada. Ou seja, a questão que muitas vezes se impõe, nesta e noutras situações é em quem confiar? Em mim, ou tirar ilações das sondagens que vou fazendo junto daqueles em quem confio?

Depois, o temível segundo semestre do segundo ano está prestes a começar. A única coisa que desejo é que consiga manter a cabeça focada nos estudos, sem grandes distrações (pois, como se ele não estivesse mesmo ali ao lado...). Mas, verdade seja dita, nem tenho pensado muito nisso, não da maneira obcessiva que por várias vezes já encarei a questão, e provavelmente, isso, mais do que muitas outras coisas, tem-me ajudado a manter a cabeça relativamente calma nos últimos tempos.
No entanto, para a próxima semana volta a rotina...
publicado por Rita Matias às 12:35 | link do post | comentar
Quarta-feira, 09.03.11

Bitaites

  Dizem que o tempo tudo cura. Acho que é mais o tempo e simplesmente a capacidade de não dizer nada, de não insistir, de resistir a tentação de tentar perceber o que se passa à nossa volta, e lentamente, as coisas parecem voltar ao "normal", muito lentamente.

 

  Mas o Mundo é que parece prestes a explodir... Para além das manifestações e conflitos em diversos países, sábado à a manif da chamada "Geração à Rasca". Não faço parte dessa geração, mas da seguinte, que provavelmente terá condições ainda bem piores mas que nada pode fazer a não ser esperar pela sua vez, porque o poder está longe de estar nas nossas mãos. E o que eu tenho a dizer sobre tudo isto? Bem, primeiro, trabalho é trabalho, e como diz o meu pai muitas vezes, o que muita gente quer é um emprego, e não um trabalho. São licenciados, estudaram anos e anos e agora de nada lhes valeu? Bem, era previsível. Há áreas que nunca conseguiram escoar o número de formados existentes, outras onde as apostas no ensino profissional teriam sido bem mais rentáveis. E de quem é a culpa? De ninguém e de todos! Dos pais que queriam os filhos todos "doutores", do ensino, que durante muitos muitos anos desprezou a aprendizagem profissional, considerada menor numa sociedade de preconceitos como ainda é a nossa, das políticas de educação, económicas e sociais, onde a abundância de subsídios mal atribuídos e os gastos exacerbados na função pública e afins, levam ao actual asfixiamento, e onde os poucos e mal formulados apoios às empresas nunca tiveram um real impacto, porque no fundo são elas que vão empregar esta classe.

  O mal está no facilitismo que as gerações anteriores habituaram a esta, na noção de que só é alguém quem tem um canudo, no facto de todos quererem um emprego estável quando vivemos numa era que o mercado anseia por mais flexibilidade laboral.

 

  Nunca me esqueço de uma aula de Inglês cujo tema era as possíveis maneiras de emprego: a tempo inteiro, part-time, à distância,... Foi nessa altura que percebi onde a nossa mentalidade pecava: impusemos a nós próprios um modelo bastante rígido, e assim, nem as empresas nem os próprios empregados, conseguem encontrar as melhores soluções para todos. E se todos pensássemos um pouco nisso?

publicado por Rita Matias às 18:28 | link do post | comentar

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