Sexta-feira, 25.05.07

Um poema

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

 

Sophia de Mello Breyner Andresen

sinto-me: muito dada a poemas...
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publicado por Rita Matias às 20:49 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Casamentos...

  Hoje estou numa de escrever por tudo e por nada, e portanto aqui vai mais umas coisitas triviais...

  Á cerca de 15 minutos apareceu ca um senhor que trabalha lá no Faval a convidar-nos para o seu casamento! Estas é daquelas coisas que uma pessoa não estava propriemente á espera... Mas diga-se de passagem que são de longe os convites mais giros que já vi, simples mas sofisticados...

  No entanto o casamento tem sempre partes chatas, mas eu até gosto quando tenho lá gente conhecia... E claro se a comida for boa também não faz mal a ninguém, ou melhor, até faz, á minha dieta...

  Agora é hora de ir comprar roupa... Humm não sei o que vou levar...

sinto-me: 21 de Julho estou á tua espera
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publicado por Rita Matias às 20:40 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Factos idiotas...

  Ao perscrutar o meu blog reparei que como pessoa não muito assídua a postar que sou, tenho um certo ritmo nas minhas publicações...

  Ora espreitem lá o calendário... Sábados, Domingos e Quintas parecem ser os meus dias de folga... lol ...

sinto-me: uma blogueira ritmada
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publicado por Rita Matias às 20:30 | link do post | comentar

O mundo anda às avessas...

  Sim, este é o estado que melhor caracteriza a minha situação actual, está tudo ao contrário...

 

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já foi coberto de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

 

Luís Vaz de Camões

sinto-me: down...
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publicado por Rita Matias às 18:59 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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