Quinta-feira, 31.12.09

Porque és um tonto, mas eu gosto de ti

Porque quando Deus fecha uma porta, abre uma janela, e eu mais do que nunca acredito nisso.

 

Porque tens sido a minha janela.

 

Porque também foste e és uma das melhores coisas que me aconteceram este ano.

 

Porque ambos adoramos, aqui vai o meu presente de Natal atrasado que tu não me vais impedir de te dar.

 

Um grande beijo e um abraço apertado, vindos deste lado da linha.

 

 

música: Clandestino, Deolinda
publicado por Rita Matias às 01:22 | link do post | comentar

Dedos trôpegos

  Já não escrevo há tanto tempo, que hoje, ao fazer um trabalho escrito, parecia que não sabia mexer os dedos. Não é que eu tenha verdadeiramente algo de especial a dizer, mas ando há muito tempo para cá voltar a este canto.

  O Natal já passou, e o tempo voltou a voar, a dar aqueles passos de gigante que parece só ele conseguir dar. Daqui a pouco, muito pouco, demasiado pouco tempo, volto para terras de Lisboa. Queria ficar em casa, mas sei que não posso. Se houvesse uma tele-universidade, eu inscrevia-me :D Mas como diz o Samuel, "já passas-te por uma fase de adaptação em Lisboa e que até foi boa...". Por isso a Rita volta.

  É muito mais fácil enfrentar as dificuldades quando se têm objectivos, por isso, nestes dias mais sossegados, estive determinada em concentrar-me nisso, nos meus objectivos. Há alturas em que simplesmente acho que vou ter um ataque no dia anterior à primeira oral de anatomia, e outros em que sonho conseguir passar a todas as disciplinas na primeira fase para poder vir para casa três belas semanas, outras ainda em que acho que até sei bastante (momentos raros que duram até eu olhar para o atlas de anatomia, porque será?)... O pior é mesmo não saber em que ponto estou, não ter nenhuma referência para me indicar se tenho de estudar mais, ou muito mais. Isto de fazer tudo praticamente apenas por exame, tem muito que se lhe diga. A verdade é que deve de custar mais há primeira vez, nas outras já terei uma referência, mas eu detesto sentir-me á nora.

 

  Mas já chega de escola. Voltei a estar com as minhas meninas! Tenho tantas saudades dos nossos momentos, daquelas coisas que apenas nós compreendíamos, da vida calma de um estudante Oleirense que nunca teve de estudar como deve de ser, pois com o estado actual do ensino, praticamente bastava-lhe ir às aulas.

 

  E a casa, a minha casa, os meus pais. Amo isto tudo.

 

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"  Antonie de Saint-Exupéry

publicado por Rita Matias às 00:58 | link do post | comentar
Domingo, 06.12.09

300 km

  Pronto, talvez não cheguem a ser 300, mas está perto.

 

  É essa a distância que separa o corpo do coração.

 

  Partimos, ficamos distantes mas deixamos para trás mais do que saudades. O coração fica onde ele deve de estar, junto de quem ama e dos que o amam. Por isso o meu está a quilómetros de distância, perdido entre serras, no frio quente da minha doce terra. Talvez por isso o espírito natalício ainda não exista em mim.

  Não sou daqui, nem tenciono ser. Por mais longe que viva, por mais tempo que passe, sou das serras e do frio, das lareiras e dos chocolates quentes, do vento e dos cabelos despenteados, dos mimos da mamã e do papá, das tardes passadas sem nenhuma preocupação...

 

  E agora que tenho (ainda mais) consciência disto, não quero trazer o meu coração comigo, nem parte dele, pois caso contrário, não voltará a estar inteiro.

publicado por Rita Matias às 17:46 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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