Quarta-feira, 14.01.09

De coração nas mãos

  Hoje venho escrever de coração nas mãos, de peito aberto, alma a descoberto. Hoje falo assim porque não consigo falar de outra maneira, falo o que a mente me diz e comanda aos dedos.

  Sinto-me estranhamente em baixo. Talvez seja a expectativa, talvez o receio, ou simplesmente (e mais provável) a consciência pesada.

 

  Numa amizade podem existir omições? Conseguem as pessoas perdoar o facto de apenas revelarmos os nossos maiores segredos a outras?

 

 

 

 

  Espero que sim, só espero que sim. Amanhã vai ser o dia da libertação, amanhã, depois não. Quer queira, quer não. Amanhã sim, depois não. Custar, custa de certeza. Doer, nunca se sabe. Esperar, para quê?

 

 

  Doi-me o peito por dentro, temendo as consequências do erro que provavelmente cometi.

  Ainda não sei se estava certa, se manter-me calada foi a atitude correcta, e esta indecisão está a corroer-me.

 

 

  Amanhã direi, amanhã saberei...

publicado por Rita Matias às 21:33 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 08.01.09

Barreiras

  Torno a dizer: o ser humano fascina-me.

  Basta olhar à nossa voltar e ver as razões para isso. Agora venho falar numa delas. Barreiras. Quantas criámos à nossa volta, quantas destruímos lentamente para chegar a alguém, e quantas simplesmente são transparentes, abertas, prontas para acolher qualquer réstia de calor humano?

 

  A vida transforma-nos, endurece-nos, esfria os nossos corações, e o que nós fazemos? Construímos barreiras para nada nem ninguém tocar, para minimizar e prevenir os danos. Passamos de uma acolhedora aldeia para um castelo dos templários.

  Razões? Há muitas, cada um tem as suas. Soluções? Lutar, contra nós próprios principalmente, se possível com ajuda do outro lado do muro, e ir tirando pedra a pedra, abrindo a porta da nossa alma.

 

  E aqueles que simplesmente deixaram de ter portas? Que são uma pequena aldeia do interior com um SPA de luxo às moscas? Abriram as portas, mas não melhoraram o caminho até elas.

  Razões? Infinitas. Soluções? Lutar, contra o modo como nos relacionamos com os outros, em vez de atraímos visitantes, por vezes espantamo-los.

 

 

 

  Somos incríveis não somos? Como é que um macaco se transformou nesta complicação toda?

publicado por Rita Matias às 21:49 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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